RETALHOS POÉTICOS
I
Mundo obscuro, de tantos muros,
Muralhas, quintais e cercanias
Ceifando sonhos e alegrias
Proliferando danos absurdos
II
Entre alhos e bugalhos me decanto
Neste canto meio troncho.
Entre trancos e barrancos
Vou remando contra o vento
Num intento, sem tento, nem alento.
I I I
Que sina a minha
Já estou acostumada
Com esta vida mesquinha
Quase sempre nada
IV
Viajei no tempo
Buscando respostas
Mas ele nada me disse
Voltei confusa
V
Surpreendentemente,
O que hoje me supreende
Outrora a ninguém surpreendia.
O que outrora a todos surpreendia
Hoje a ninguém surpreende.
I
Mundo obscuro, de tantos muros,
Muralhas, quintais e cercanias
Ceifando sonhos e alegrias
Proliferando danos absurdos
II
Entre alhos e bugalhos me decanto
Neste canto meio troncho.
Entre trancos e barrancos
Vou remando contra o vento
Num intento, sem tento, nem alento.
I I I
Que sina a minha
Já estou acostumada
Com esta vida mesquinha
Quase sempre nada
IV
Viajei no tempo
Buscando respostas
Mas ele nada me disse
Voltei confusa
V
Surpreendentemente,
O que hoje me supreende
Outrora a ninguém surpreendia.
O que outrora a todos surpreendia
Hoje a ninguém surpreende.