Certo Dia.
Um certo dia apareceu.
Nos caminhos do poeta.
Uma cigana com o corpo tatuado.
E com um sorriso sedutor.
Que aos olhos do poeta encantou.
Mas esse poeta nem sonhava.
Que essa cigana iria se apossar.
Do seu coração.
E um certo dia a cigana o poeta beijou.
E sua alma cativa o levou.
E até hoje a cigana açoita.
O poeta com a chibata da saudade.
Maltrata e judia o seu coração.
Na masmorra do amor.
Nas grades da paixão.
Mas essa cigana não imaginava.
Que esse poeta iria lhe amar tanto assim.
A exaltando em suas poesias.
Nas linhas do pergaminho.
Nas páginas do tempo.
No livro do amor.
Dedicado a Ciganinha.
Direitos Reservado ao Autor.
Valentim Eccel