reino naufragado
REINO DE NAUFRÁGIO
Reinos habitam,
No contar vitorioso,
Vigorado por cortes táteis.
Nobre, a expulsão parada,
Fortalece histórias.
Ao apontar dizeres,
A função raciocina,
Através da exibição.
O convívio se deleita,
Com a população,
Obrigada a saborear o gelo.
Armadas, as crenças conhecem,
Os planos do veneno de pedra.
A certeza impera,
No nunca posicionado.
Os dias de ruína,
Mesquinhos e soberanos,
Murmuram a longevidade das existências.
Transitórias, as horas,
Recordam as impotências de outrora.
Glórias enfrentam,
A miséria do dever,
Com um chamado.
Levada ao deserto,
A recepção é grotesca,
Por não compreender o irrisório de uma vingança.
O nada atroz,
Enterra visitas naufragadas.
Sofia Meireles.