reino naufragado

REINO DE NAUFRÁGIO

Reinos habitam,

No contar vitorioso,

Vigorado por cortes táteis.

Nobre, a expulsão parada,

Fortalece histórias.

Ao apontar dizeres,

A função raciocina,

Através da exibição.

O convívio se deleita,

Com a população,

Obrigada a saborear o gelo.

Armadas, as crenças conhecem,

Os planos do veneno de pedra.

A certeza impera,

No nunca posicionado.

Os dias de ruína,

Mesquinhos e soberanos,

Murmuram a longevidade das existências.

Transitórias, as horas,

Recordam as impotências de outrora.

Glórias enfrentam,

A miséria do dever,

Com um chamado.

Levada ao deserto,

A recepção é grotesca,

Por não compreender o irrisório de uma vingança.

O nada atroz,

Enterra visitas naufragadas.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 23/02/2022
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