A MARCHA DOS HOMENS DE BEM
olho a marcha dos homens de bem
com seus pavilhões e seus coturnos
ela passa e desalinha a poesia
que mora no olho do menino de barracão
é uma marcha sem muita música
mas com muitos sons
uma marcha a ré que segue adiante
dividindo gente com sua trombeta de nota só
sou do tipo que não marcha
sou o lado do avesso a tudo que mata
seja canhão ou seja cânone
olho a marcha berrando amém
louvando com fervor os deuses da guerra
e seus capitães de barquinhos de papel