O AMOR
Quantas vezes eu pensei,
pensei que era, não era,
era só uma quimera,
um florir da primavera,
com que eu me enganei.
E agora? Tenho medo,
ao invés de chegar cedo,
me chegou foi muito tarde,
e meu peito já não arde
com as emoções e senões,
que já não é hora, agora.
Assim mesmo eu abro a porta,
e o convido. É tão lindo!
Entra amor, seja bem vindo,
pois que sempre te renovas,
e disso eu tenho a prova.
Posso vê-la no meu rosto
que, esquecido o desgosto,
parece rejuvenesce.
Tu ouviste as minhas preces.
Agradeço, não esqueço.