SORRISOS APRESSADOS
SORRISOS APRESSADOS
A pressa seca,
O cessar do exílio.
Guardado em repetições,
O apelo encontra correntes,
Em poderes desenhados,
No físico do desconhecimento.
Os motivos nascem,
Da ignorância passageira do tempo.
Ao espalhar-se pelo imaginário,
O paraíso voa,
Em demoras imitadas.
O raciocínio trabalha,
Para alimentar o outro.
A morte devora minutos,
E as horas murcham.
A humanidade conta os segundos,
Que ainda não se tem.
A fuga vive,
De algo da bondade.
É na calma do cansaço,
Que a diversão tola,
Cumpre metas.
A permissão descansa,
Em vestimentas sujas,
Para repousar o préstimo..
O adiamento dos dias,
Prende-se à audição dos sorrisos.
Sofia Meireles.