SORRISOS APRESSADOS

SORRISOS APRESSADOS

A pressa seca,

O cessar do exílio.

Guardado em repetições,

O apelo encontra correntes,

Em poderes desenhados,

No físico do desconhecimento.

Os motivos nascem,

Da ignorância passageira do tempo.

Ao espalhar-se pelo imaginário,

O paraíso voa,

Em demoras imitadas.

O raciocínio trabalha,

Para alimentar o outro.

A morte devora minutos,

E as horas murcham.

A humanidade conta os segundos,

Que ainda não se tem.

A fuga vive,

De algo da bondade.

É na calma do cansaço,

Que a diversão tola,

Cumpre metas.

A permissão descansa,

Em vestimentas sujas,

Para repousar o préstimo..

O adiamento dos dias,

Prende-se à audição dos sorrisos.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 22/12/2021
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