queda de ser
QUEDA DE SER
Caído, o voo arranca,
Todas as aberturas de todos os espaços.
Extinto de perspectivas frias,
Sai de feitos sem vez,
E com pensamentos.
O já avista o naufrágio,
Que floresce no nada da espera fora de época.
Amado e assombrado,
O lugar ainda surge pelos perfumes.
O infinito estável da força,
Apaixona-se pela morte,
Porque ela parece idêntica com o que agora é.
Sofia Meireles.