FORMIGA E MARTELO
FORMIGA E MARTELO
Na casa havia uma formiga,
Que tudo comia na escada,
Enquanto não há formicida,
E o dono da casa viajava.
Mas tudo na vida tem hora,
E o dia se dá como o tempo,
Nas voltas que faz a penhora,
Do Sol que se mostra ao vento.
E um dia inventaram o martelo,
Que bate nos pregos e grampos,
Se na cerca o mourão é o aderno,
Que já viu o tatu pelos campos.
Tudo é solução no meu tempo,
Se eu tenho formiga e martelo,
Que transformam até o vento,
Se os troncos se tornam farelo.
E o eterno será minha sequência,
Pois serei imortal nos meus filhos,
Não em sonhos de éden e essência,
Mas no credo de meus estribilhos.
FORMIGA E MARTELO
Na casa havia uma formiga,
Que tudo comia na escada,
Enquanto não há formicida,
E o dono da casa viajava.
Mas tudo na vida tem hora,
E o dia se dá como o tempo,
Nas voltas que faz a penhora,
Do Sol que se mostra ao vento.
E um dia inventaram o martelo,
Que bate nos pregos e grampos,
Se na cerca o mourão é o aderno,
Que já viu o tatu pelos campos.
Tudo é solução no meu tempo,
Se eu tenho formiga e martelo,
Que transformam até o vento,
Se os troncos se tornam farelo.
E o eterno será minha sequência,
Pois serei imortal nos meus filhos,
Não em sonhos de éden e essência,
Mas no credo de meus estribilhos.