Eternamente Só!

Dispara o flash...

o rosto enigmático sorri...

um sorriso amarelo

mostrando a ruga que o tempo não apagou.

O rosto moço.

A dor doída, sofrida, refletida!

Não existe mais...naufragou!

Aguda mágoa,

triste cilada!

Reflete longinquo tempo,

que na tela ultrapassou.

Curto Regresso,

refletido, sentido,

carrega consigo

marcas que não passou.

Longo gemido,

grunhido...

traz aos sentidos

as marcas que ficou.

Mãos trêmulas

força as algemas...

buscando o inexistente "eu"

que o tempo resgatou...

Eternamente só...se acabou!

Novembro/2006

Nancy Silveira
Enviado por Nancy Silveira em 09/12/2021
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