Eternamente Só!
Dispara o flash...
o rosto enigmático sorri...
um sorriso amarelo
mostrando a ruga que o tempo não apagou.
O rosto moço.
A dor doída, sofrida, refletida!
Não existe mais...naufragou!
Aguda mágoa,
triste cilada!
Reflete longinquo tempo,
que na tela ultrapassou.
Curto Regresso,
refletido, sentido,
carrega consigo
marcas que não passou.
Longo gemido,
grunhido...
traz aos sentidos
as marcas que ficou.
Mãos trêmulas
força as algemas...
buscando o inexistente "eu"
que o tempo resgatou...
Eternamente só...se acabou!
Novembro/2006