PARA QUE GUERRAS
PARA QUE GUERRAS
Dos horrores da guerra,
Da guerra com dores,
Do povo os clamores,
Da areia do deserto.
Do sangue na areia,
Do povo a fugir,
Dos desamores,
Do detonar das bombas.
Do céu a brilhar,
Da escuridão da noite,
Da estrada iluminada,
Da fuga da guerra.
Dos prédios em chama,
Da falta de bombeiros,
Da fuga dos camelos,
Dos horrores da guerra.
Das crianças que choram,
Dos pais que perderam,
Das mães que choram,
Dos esposos que partiram.
Dos governantes que maculam,
Das guerras sem necessidade,
Do orgulho dos poderosos,
Das desgraças dos pobres.
Florianópolis 21 de março de 2003.