NA CHUVA E NO TEMPO
NA CHUVA E NO TEMPO
Um dia de chuva,
Em tempo tão seco,
É mesa com uva,
E um salamaleico.
Se o tempo é de tâmara,
Eu revejo o que penso,
Num contento que clama,
Os trovões com o vento.
Nesse tempo sem água,
Sem pão, nem dinheiro,
O povo só reclama,
Para Deus vir ligeiro.
Em todos os tempos,
Haverá quem proclama,
Ou deixa em lamento,
Quem só vive de fama.
Desdenha ou modéstia,
Demonstra o que quero,
Ou se presta e há pressa,
Em saber o que é sério.
Pois a vida nos cobra,
Entender o Universo,
E o papel que nos sobra,
Em viver cada verso.
NA CHUVA E NO TEMPO
Um dia de chuva,
Em tempo tão seco,
É mesa com uva,
E um salamaleico.
Se o tempo é de tâmara,
Eu revejo o que penso,
Num contento que clama,
Os trovões com o vento.
Nesse tempo sem água,
Sem pão, nem dinheiro,
O povo só reclama,
Para Deus vir ligeiro.
Em todos os tempos,
Haverá quem proclama,
Ou deixa em lamento,
Quem só vive de fama.
Desdenha ou modéstia,
Demonstra o que quero,
Ou se presta e há pressa,
Em saber o que é sério.
Pois a vida nos cobra,
Entender o Universo,
E o papel que nos sobra,
Em viver cada verso.