MALDADE DO TEMPO
Não, eu não me queixo da vida
Sorte, acho que tive muita, sim
Dores tantas, quanta coisa sofrida
Isso é arte do mundo, não foi só pra mim
Nos desassossegos, apurei os sentidos
Nas andanças, enriqueci minha alma
Não houve assim, momentos perdidos
Nos desesperos aprendi sempre ter calma
Dores de amor, não posso negar
Não sei se me amaram, mas eu amei
Só faço dar corda para o tempo passar
Nas cruzadas da vida eu sempre estarei
Não posso mudar o meu tempo de história
Meus cabelos e marcas revelam o que sou
Meu peito vadio desafia a memória
Vai semeando pistas nesse incerto que estou
As pernas reclamam e com toda razão
Não é só de cansaço a origem da dor
Tem feridas ainda de inconsequente paixão
É um desafio à lógica ter sonho de amor
Não, eu não me queixo da vida
Sorte, acho que tive muita, sim
Dores tantas, quanta coisa sofrida
Isso é arte do mundo, não foi só pra mim
Nos desassossegos, apurei os sentidos
Nas andanças, enriqueci minha alma
Não houve assim, momentos perdidos
Nos desesperos aprendi sempre ter calma
Dores de amor, não posso negar
Não sei se me amaram, mas eu amei
Só faço dar corda para o tempo passar
Nas cruzadas da vida eu sempre estarei
Não posso mudar o meu tempo de história
Meus cabelos e marcas revelam o que sou
Meu peito vadio desafia a memória
Vai semeando pistas nesse incerto que estou
As pernas reclamam e com toda razão
Não é só de cansaço a origem da dor
Tem feridas ainda de inconsequente paixão
É um desafio à lógica ter sonho de amor