QUARTO DE VIDA E MILHA
QUARTO DE VIDA E MILHA
Estive montado à cavalo,
Num quarto de vida qualquer,
Nos vinte e cinco que valho,
Dos anos que fui pangaré.
Estive em selas de arreio,
No lombo que vai galopar,
Enquanto o quarto é veio,
Nas trilhas de um jaguar.
Estive sentado e em pelo,
Num quarto de milha qualquer,
No esteio de meu desespero,
Que sulca na trilha que quer.
Mas quarto de milha é taxa,
Que multa o sangue do pobre,
Enquanto o árabe marcha,
No corpo que logo explode.
E assim, marchador ou quarto,
Galopam em rotas quaisquer,
Nas teias do vento que sopra,
As areias que cercam Gizé.
E o homem precisa de fato,
Rever cada ato ou mister,
Buscando ser culto ou lato,
Até quando apenas tem fé.
QUARTO DE VIDA E MILHA
Estive montado à cavalo,
Num quarto de vida qualquer,
Nos vinte e cinco que valho,
Dos anos que fui pangaré.
Estive em selas de arreio,
No lombo que vai galopar,
Enquanto o quarto é veio,
Nas trilhas de um jaguar.
Estive sentado e em pelo,
Num quarto de milha qualquer,
No esteio de meu desespero,
Que sulca na trilha que quer.
Mas quarto de milha é taxa,
Que multa o sangue do pobre,
Enquanto o árabe marcha,
No corpo que logo explode.
E assim, marchador ou quarto,
Galopam em rotas quaisquer,
Nas teias do vento que sopra,
As areias que cercam Gizé.
E o homem precisa de fato,
Rever cada ato ou mister,
Buscando ser culto ou lato,
Até quando apenas tem fé.