O QUARTO E O LIBERTO
O QUARTO E O LIBERTO
Encontros tão displicentes,
Tivemos no quarto de casa,
E o velho achou de repente,
Notas das vidas que casam.
São meses em quartos de luz,
Que são a surpresa da fada,
Mas há regras que conduz,
O ditado da vida gestada.
E o quarto está abarrotado,
Tendo mais gente que cama,
E todos de frente ao teclado,
Enquanto o show se declama.
Os tempos são outros agora,
Sem todo recato de antes,
Que nos exige a penhora,
De não haver mais infantes.
Hoje não temos mais reis,
Mas um principado moderno,
Moldando todas novas leis,
E vendo que nada é eterno.
Assim, vivo o ocaso dos dias,
Olhando o novo que chega,
Servindo de livro e de guia,
A todos que se aconchegam.
E toda esperança que trago,
Tem base no amor que oferto,
E cobra do mundo o anteparo,
Pra que eu me torne liberto.
O QUARTO E O LIBERTO
Encontros tão displicentes,
Tivemos no quarto de casa,
E o velho achou de repente,
Notas das vidas que casam.
São meses em quartos de luz,
Que são a surpresa da fada,
Mas há regras que conduz,
O ditado da vida gestada.
E o quarto está abarrotado,
Tendo mais gente que cama,
E todos de frente ao teclado,
Enquanto o show se declama.
Os tempos são outros agora,
Sem todo recato de antes,
Que nos exige a penhora,
De não haver mais infantes.
Hoje não temos mais reis,
Mas um principado moderno,
Moldando todas novas leis,
E vendo que nada é eterno.
Assim, vivo o ocaso dos dias,
Olhando o novo que chega,
Servindo de livro e de guia,
A todos que se aconchegam.
E toda esperança que trago,
Tem base no amor que oferto,
E cobra do mundo o anteparo,
Pra que eu me torne liberto.