SOFRIMENTO

Te conheço? A que preço!
Na verdade, na verdade,
só te vi pela metade,
nunca eu te vi inteiro,
(é meu sonho derradeiro).
Fogo ardente me consome,
eu chamo pelo teu nome,
mas, parece, não me escutas.
É bem árdua a labuta,
que eu vivo todo dia,
mergulhada em agonia,
coração a palpitar.
Palpitar por ti,
que não vi,
e que nunca espero ver.

Gosto mesmo é de sofrer.