DIVAGANDO EM TEMPOS FEBRIS ...

Guardo em meu peito

um coração de chuva

que alaga e derrama-se

refrescando outros corações

de carinhos tantos

Minha alma

não se nutre da ganância

nem do ódio fútil

Nesses tempos febris

não quero e nem posso

me acostumar

com esses rostos, esses risos

amarelos

Não! Não aceito esses padecimentos

sem fim

Meu tempo

é o da luz solar

do riso espontâneo, escancarado

da poesia que espanta e encanta

da palavra que comunica e ensina

Meu tempo

é o da rebeldia benfazeja

da boa luta

Meu tempo

é da paz

do amor ...

Sem medo de ser feliz !!!

É o que almejo

para nós outros

todos os dias //

dito
Enviado por dito em 24/08/2021
Reeditado em 24/08/2021
Código do texto: T7327798
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