DIVAGANDO EM TEMPOS FEBRIS ...
Guardo em meu peito
um coração de chuva
que alaga e derrama-se
refrescando outros corações
de carinhos tantos
Minha alma
não se nutre da ganância
nem do ódio fútil
Nesses tempos febris
não quero e nem posso
me acostumar
com esses rostos, esses risos
amarelos
Não! Não aceito esses padecimentos
sem fim
Meu tempo
é o da luz solar
do riso espontâneo, escancarado
da poesia que espanta e encanta
da palavra que comunica e ensina
Meu tempo
é o da rebeldia benfazeja
da boa luta
Meu tempo
é da paz
do amor ...
Sem medo de ser feliz !!!
É o que almejo
para nós outros
todos os dias //