MAL DE AMOR
Escondido, não sabido,
ó Senhor, por que assim?
Pecador arrependido,
peço perdão para mim.
O que sinto não o digo,
eu o guardo, aqui, comigo:
segredo de amor, seu doutor.
Dói demais dentro do peito,
tá na casa do sem jeito.
Quem sabe, talvez seja castigo.
Para o Soneto "Fatal Enredo" de Mario Roberto Guimarães
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7321084