Tolice
Seu conto, aos seus olhos
Olhos que lágrimas regam
Olhos que já não se fecham
Com seu acordar constante
Felicidade passou distante
Na pequena pedra gelada, seu nome leva
Mato, mato, mato, um pé de manga prega peça,
Sentada ali distante
Uma vida inteira carregou,
Para ficar apenas no coração de quem de verdade amou,
Se na tua estrada tivesse nuvem
Se no teu mar tivesse chão
Escolheria mil anos
Mas escolheu ilusão,
Fez chorar
Fez doer
Fez cada um pilar roer
Para bel prazer dos que não amavam
Escolheu padecer,
Queria voltar e dizer
Sussurrar em seu ouvido
Amo você
Mas se ouviu, nunca vou saber...