Tolice

Seu conto, aos seus olhos

Olhos que lágrimas regam

Olhos que já não se fecham

Com seu acordar constante

Felicidade passou distante

Na pequena pedra gelada, seu nome leva

Mato, mato, mato, um pé de manga prega peça,

Sentada ali distante

Uma vida inteira carregou,

Para ficar apenas no coração de quem de verdade amou,

Se na tua estrada tivesse nuvem

Se no teu mar tivesse chão

Escolheria mil anos

Mas escolheu ilusão,

Fez chorar

Fez doer

Fez cada um pilar roer

Para bel prazer dos que não amavam

Escolheu padecer,

Queria voltar e dizer

Sussurrar em seu ouvido

Amo você

Mas se ouviu, nunca vou saber...

Anafa
Enviado por Anafa em 13/08/2021
Reeditado em 16/05/2022
Código do texto: T7319659
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