A reclusão dos dias
Soa o alarme o pintor em seu ateliê,
Tingindo o quadro do mundo,
Em um suave carmesim,
O quadro ironiza o movimento do homem e embebeda sua fantasia,
Em realidade, uma vez escutou a canção do silêncio,
Se espalhando em gestos,
As máscaras e as luvas precisam sorrir, era o que dizia meu vizinho,
Aplaudindo a multidão e o nada,
A chama dos corpos irradia a vermelhidão,
O silêncio das sombras na rua,
Assombra é revela o sentimento esquecido,
O reflexo do espelho torna-se o esquecido,
E o silenciar desses dias em seu fim