A reclusão dos dias

Soa o alarme o pintor em seu ateliê,

Tingindo o quadro do mundo,

Em um suave carmesim,

O quadro ironiza o movimento do homem e embebeda sua fantasia,

Em realidade, uma vez escutou a canção do silêncio,

Se espalhando em gestos,

As máscaras e as luvas precisam sorrir, era o que dizia meu vizinho,

Aplaudindo a multidão e o nada,

A chama dos corpos irradia a vermelhidão,

O silêncio das sombras na rua,

Assombra é revela o sentimento esquecido,

O reflexo do espelho torna-se o esquecido,

E o silenciar desses dias em seu fim

Yuri Cabral
Enviado por Yuri Cabral em 31/07/2021
Reeditado em 27/01/2023
Código do texto: T7310859
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