MAL DE AMOR

Ah, meu mô, meu mô querido,
que sussurra ao meu ouvido
palavras roucas, tão loucas...
Vem e beija a minha boca
como quiseres...  Me morde,
é preciso que eu acorde
deste sonho em que vivo,
porque choro sem motivo,
rio, às vezes, às gargalhadas.
Mas sofrer é mal do amor,
que pinta o mundo de cor
logo surge a alvorada.
Agradeço, está tão bom,
tiro logo o meu batom...
Estou pronta, preparada
- pássaro em revoada.