A discórdia estética do amor

A criança acorrentada aos seus sonhos de adolescente,

Parou de respirar inexpressiva em lugares onde sua voz não alcança,

Regras distorcidas que ninguém ensinou são ditas,

Eu esperava enquanto era jovem,

A jornada para encontrar o caminho dos sonhos

Gritando sua voz para mostrar sua dor,

Mesmo que o som não seja ouvido por ninguém,

Também vou escondê-lo no meu coração e apreciá-lo a areia da ampulheta regride,

As lembranças surgem novamente

Eu te conheci aqui chorando

Eu quero esmagar essa tranquilidade de todos os dias,

Mas no momento do tremor emocional,

Não sei porque a dor veio, até a respiração se tornou difícil

É difícil resistir à vertigem do anoitecer,

O barulho se esconde encharcado pelo mel das flores vermelhas,

Ela se fixa em meu peito,

Você deseja renascer, não deseja?

Um paradigma que estava dormindo para sempre,

Estava devorando meu coração, me corroendo

Eu não posso alcançar nada com estas mãos,

Em vez de viver como se estivesse esperando a esperança,

Cobri meus ouvidos para o bater do meu coração

Seria você me chamando? Ou outro alguém?

Fechei meus olhos deste canto do meu coração, com as massas monocromáticas

A criança que cantou eu te amo, bêbada no balanço

De repente desapareceu

Nesse momento, eu nem consigo te alcançar,

Mesmo que os dias que construí se dispersem implacavelmente,

Mesmo que meus sentimentos se tornem uma maldição

Não consigo ver mais nada além de você,

Algum dia como bolhas de sabão

Eu e você desapareceremos lindamente,

Pelo menos me escute até esse dia

Yuri Cabral
Enviado por Yuri Cabral em 22/07/2021
Reeditado em 26/01/2023
Código do texto: T7304654
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