LEMBRANDO DA FLOR
LEMBRANDO DA FLOR
Se era elefante eu não sei,
Mas tinha história de flor,
Mas se foi jibóia nem sei,
Por não ser mais que a dor.
No mundo além do pulsar,
As veias demonstram refluxos,
Até pra se alimentar,
E talvez como final recurso.
Mas rego só a flor que há,
No vácuo do ar que recuso,
Ou nego a água do mar,
Se nela o enjôo eu uso.
Mas quero a coroa deixar,
E não ser mais Rei no eclipse,
Pois a flor vai me ocultar,
Da lua que um dia me disse.
E assim, o meu mero olhar,
Não vai enxergar o que disse,
Se tudo foi vento solar,
Enquanto sou esquisitice.
LEMBRANDO DA FLOR
Se era elefante eu não sei,
Mas tinha história de flor,
Mas se foi jibóia nem sei,
Por não ser mais que a dor.
No mundo além do pulsar,
As veias demonstram refluxos,
Até pra se alimentar,
E talvez como final recurso.
Mas rego só a flor que há,
No vácuo do ar que recuso,
Ou nego a água do mar,
Se nela o enjôo eu uso.
Mas quero a coroa deixar,
E não ser mais Rei no eclipse,
Pois a flor vai me ocultar,
Da lua que um dia me disse.
E assim, o meu mero olhar,
Não vai enxergar o que disse,
Se tudo foi vento solar,
Enquanto sou esquisitice.