S I N A
De repente, sem aviso,
(olha só, eu não preciso),
sequer procuro no escuro
a tua lembrança que dança,
no meu pensamento em acenos.
Uma coisa de somenos,
importância não tem,
vai e vem.
Não traz qualquer alegria
à minha vida vazia
que, agora, enfim, em paz,
esqueceu que, por um dia,
te amou, amou demais.
Minha sina me condena,
porém, sei, não vale a pena
tentar uma vez mais.
. . .
Humberto Cláudio
Quando o amor se acabar
tome um gole de saudade.
E por fim a liberdade
para o novo começar.