Levante pela pureza

Quando dançam as aves dessas vozes,

Quando cantam os tambores dos seus pés,

Criam asas os versos do horizonte!

Silenciam-se o medo e quem o fez.

Ah! Pureza de vida que os abraça,

Desalgema a nós todos dessa cruz!

Vai, alcança a matriz de nossa raça,

Co'a a fúria dos poemas que andam nus.

Traduze-te à origem dessa posse,

Como se fosse a própria a te parir!

Assume-nos a guarda e a boa sorte

Que a Terra Mãe só confiou a ti.

Célia de Lima
Enviado por Célia de Lima em 21/06/2021
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