Levante pela pureza
Quando dançam as aves dessas vozes,
Quando cantam os tambores dos seus pés,
Criam asas os versos do horizonte!
Silenciam-se o medo e quem o fez.
Ah! Pureza de vida que os abraça,
Desalgema a nós todos dessa cruz!
Vai, alcança a matriz de nossa raça,
Co'a a fúria dos poemas que andam nus.
Traduze-te à origem dessa posse,
Como se fosse a própria a te parir!
Assume-nos a guarda e a boa sorte
Que a Terra Mãe só confiou a ti.