O ANARQUISTA

Não quero ser mais governado,
cansei de ser doido e tapado,
meu destino traço eu,
estou fechado pra balanço,
sento praça, sou soldado,
podendo  ser general,
ou guarda municipal,
a patente pouca importa,
tanto faz como tanto fez,
o importante é ser autoridade.
Estou arrotando para a política,
quero ser mesmo, um anarquista.
Cadê o meu voto que estava aqui?
O deputado comeu,
cadê o ilustre deputado?
Se escafedeu...

Autor: Benedito Morais de Carvalho (Benê)
SP 05/03/2008