MEU CÉU INTERIOR

Vale muito, vale tanto,
se não estás me acode o pranto,
e a estrada perde a cor:
não vejo nem uma flor.
Flor mimosa é a rosa,
mas eu sei que é vaidosa.
Que me importa, fecho a porta
pra melhor sentir o odor,
desta paixão desmedida,
que alimenta minha vida,
e o meu céu interior.


 
 
Para o Soneto "E O Que Vale"
de Mario Roberto Guimarães

https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7191791