* A VIDA, DO QUE SERÁ ...

A cada amor

pende o meu coração distraido

No meu coração

ainda

cabe o amor do mundo

Mas

nesses tempos evaporados

que me consome

do que sei

A loucura deveria caber

no louco \ na vida

Olhos que fingem não ver

não enxergam

A maldade

essa que grassa

não deveria caber na vida

nem no mundo

E o que vemos

Máquinas fúnebres

riscam avenidas iluminadas

e

incautos bestiais

invadem o asfalto

ainda

sujo de sangue

Eles não escutam as sirenes

alertando dos perigos

Eles não escutam a ladainha

dos cemitérios

Apenas

estupidamente

desdenham... desdenham ...

A vida em nós

tão temerária

do que será ???

dito
Enviado por dito em 05/06/2021
Código do texto: T7272191
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