SOBRE O PERDÃO
SOBRE O PERDÃO
É duro entender o perdão,
Se não vivencio as dores,
Pois poderei ser ferrão,
Ou ódio versus amores.
Não sei se terão perdão,
Aqueles que são torturadores,
E quem desdenha do irmão,
Ao só despetalar suas flores.
É estranho ter compreensão,
Ante a obscuridade da alma,
Que nos suga a boa versão,
Mesmo na noite mais calma.
Difícil é aceitar os corações,
Onde não corre sangue e mel,
E que guardam as tentações,
Ou destilam apenas o fel.
Então só precisamos buscar,
O melhor que possa existir,
E vencer quem quer nos matar,
Na cicuta vestindo um elixir.
Esses monstros ainda despertam,
E gravitam vestidos de anjos,
Nos propondo viver como pecam,
Para termos direitos insanos.
Mas prossigo em minha missão,
Renegando tudo quanto fere,
Conclamando ao meu coração,
Ser amor borbulhando a febre.
SOBRE O PERDÃO
É duro entender o perdão,
Se não vivencio as dores,
Pois poderei ser ferrão,
Ou ódio versus amores.
Não sei se terão perdão,
Aqueles que são torturadores,
E quem desdenha do irmão,
Ao só despetalar suas flores.
É estranho ter compreensão,
Ante a obscuridade da alma,
Que nos suga a boa versão,
Mesmo na noite mais calma.
Difícil é aceitar os corações,
Onde não corre sangue e mel,
E que guardam as tentações,
Ou destilam apenas o fel.
Então só precisamos buscar,
O melhor que possa existir,
E vencer quem quer nos matar,
Na cicuta vestindo um elixir.
Esses monstros ainda despertam,
E gravitam vestidos de anjos,
Nos propondo viver como pecam,
Para termos direitos insanos.
Mas prossigo em minha missão,
Renegando tudo quanto fere,
Conclamando ao meu coração,
Ser amor borbulhando a febre.