Não quero escuridão
Baldias nuvens
Sobrecarregadas
De céu e azul
De olhos
Frustrados por mãos
Que o cegam de luz
Senti teu calor de palmas
Em bochechas róseas apertadas
Não quero escuridão
Nela sinto horrores
Do negro véu obtuso
Onde tudo o que de podre
Em mim posso sentir
Percebendo-se pungente
Faz-se mudo