LIBERDADE DE NOVO

LIBERDADE DE NOVO

Era de novo e outra vez,
Um país de joelhos no chão,
E freguês de sustento ou pão,
Sem saber seu destino.

Era somente a torpe aridez,
E o nordeste nem tinha feijão,
E vocês, de um sul com leitão,
Debochando até do espinho.

Foram cinco séculos de res,
No reino da noite e escuridão,
Tomando açoites do cão,
Pelo escárnio do hospício.

Mas um dia a luz clareou,
E a um nordestino encontrou,
Com a dura missão de louvor,
Devolvendo-nos bom auspício.

Foi assim que a luz acendeu,
E a água jorrou no sertão,
Com SAMU e manteiga no pão,
Onde todos pudemos sonhar.

E as escolas se replicaram,
Com acesso à informação,
E tivemos até a sensação,
De ser livres ao andar.

Só que isso perturba o diabo,
Encarnado no rosto de Hitler,
Pois só tratam o povo por gado,
A querer nos comer como bife.

E assim precisamos ser povo,
Com alguém que ame de verdade,
E que tenha o dom da bondade,
Para libertar-nos de novo.

🤔🏜️🤗