Alentejo. Em "Poesia Colorida" meu quarto livro.

Alentejo…

Olho e sou rodeada por um mundo de cores envolto em suaves odores.

Planícies… não, telas coloridas surgem de todos os lados.

Alguns génios pintores brincaram com paletas de cores.

Pinceladas, sabiamente distribuídas, surgem sob o meu olhar.

Alentejo, terra verde e florida, abraçada por luminosos raios solares.

O sol sempre que nasce, perante tal beleza, oferece-lhes o brilho dos cristais.

Pelos campos correm riachos, chilreiam pássaros, pastam animais.

Ranchos de trabalhadores espraiam-se pelos campos.

Trabalhadores, alegres, brincam e cantam enquanto labutam.

Enfrentam o sol e o frio, corajosamente, sem um queixume, sem um lamento.

Alentejo de gentes felizes e valentes, de vinhas e cearas sem fim.

Terra de noites calmas ao som do silêncio dos campos.

Silêncio repleto de barulhos noturnos.

Alentejo terra tranquila, de quentes verões e gélidos invernos.

De riachos transparentes e alvas aldeias,

Onde cada porta se abre a quem vier por bem.

Terra de brandos costumes e corações imensos,

Onde com abraços, pão e vinho se acolhem as gentes.

Alentejo, terra linda, de gentes tranquilas e amáveis.

Meu berço… meu lar…. minha paixão.

Nasci no Alentejo… que sorte… que prazer…

Terra onde nasci… cresci… amei…

Terra onde desejo… um dia bem longe… morrer.

Fortunata Fialho
Enviado por Fortunata Fialho em 11/03/2021
Código do texto: T7204480
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