A DOR DA ALMA
A DOR DA ALMA.
A dor da alma
É recôndita,
Sofrida, mas
Contida.
O brado se expressa
No olhar,
Na escrita,
Mas o receptor
Não vê,
Não lê,
Não entende
A mensagem.
É um analfabeto
Funcional da emotividade.
A dor no âmago
É de arrebentar,
As vezes não tem
Nada que possa
Suavizar,
Mas o aulido
Não é audível,
Porém silencioso.
A exasperação
Não é intentada
Pelo receptor,
É um analfabeto
Funcional da sensibilidade.