OPOSTOS E HOMÔNIMOS!
Quantos caminhos se abrem
Em cada amanhecer,
Dos olhares que se desmesuram
E contemplam a aurora!?
E Clara é a energia mágica de cada manhã.
Mas contemplamos o temor
De cada olhar se transformar
Na certeza desse presente só de "lutas".
E seguimos, "mangas arregaçadas",
Para viver apenas "o dia" que se apresenta
Como única "herdade".
E agradecer, de instante a instante,
Meu dever, minha necessidade!
E por que fazer do amanhã "herança",
Se todo porvir e todo amor é utopia?!...
Nesse mundo travesso e perverso,
Casais se dão e se vão,
Pelos banais dos discursos,
Se acham e estão agora solitários.
Onde opostos e homônimos
Invertem seus papéis de humanidade.
E sem volta, se arrependem e se esquecem