OPOSTOS E HOMÔNIMOS!

Quantos caminhos se abrem

Em cada amanhecer,

Dos olhares que se desmesuram

E contemplam a aurora!?

E Clara é a energia mágica de cada manhã.

Mas contemplamos o temor

De cada olhar se transformar

Na certeza desse presente só de "lutas".

E seguimos, "mangas arregaçadas",

Para viver apenas "o dia" que se apresenta

Como única "herdade".

E agradecer, de instante a instante,

Meu dever, minha necessidade!

E por que fazer do amanhã "herança",

Se todo porvir e todo amor é utopia?!...

Nesse mundo travesso e perverso,

Casais se dão e se vão,

Pelos banais dos discursos,

Se acham e estão agora solitários.

Onde opostos e homônimos

Invertem seus papéis de humanidade.

E sem volta, se arrependem e se esquecem

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 24/01/2021
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