ofélia.
parada na frente do lago, questionando-se
o que foi a vida
tão curta e tão cruel
quão desalmado é o mundo
que permite a paixão tão intensa
e não a reciprocidade
a desilusão
tão avisada, e mesmo assim, não impedida
ela se joga
e o peso de toda a sua paixão a faz afundar.