Ó TEMPORA, Ó MORES

O tempo se vai apressado,
enquanto ficamos parados,
mão na mão brilho no olhar.

O que será ele pretende?
É difícil, quem entende,
o que pode ele aprontar...

Tantas noites, tantos dias,
mergulhados em alegrias,
pensamentos a voar.

Ó tempo, tem piedade,
e encara esta verdade:
nós vivemos para amar.