Escr(o)vendo
possuem lenços d’alma
pintam lágrimas como lua e estrelas
os cabelos invadem os sonhos
como uma bofetada de sol na realidade
amigos possuem seu próprio apocalipse
são querubins em meio a porcelana
cheio de fins macios
permita morrer só um pouquinho em seu colo
dizer palavras
só pra ouvir suas sobrancelhas
sorrir todas as tristezas
deitar as coisas boas
como quem convida Deus
para dormir em casa
pois dói-me tudo que lhe dói
dói-me o mundo duas vezes
possuem lenços d’alma
pintam lágrimas como lua e estrelas
os cabelos invadem os sonhos
como uma bofetada de sol na realidade
amigos possuem seu próprio apocalipse
são querubins em meio a porcelana
cheio de fins macios
permita morrer só um pouquinho em seu colo
dizer palavras
só pra ouvir suas sobrancelhas
sorrir todas as tristezas
deitar as coisas boas
como quem convida Deus
para dormir em casa
pois dói-me tudo que lhe dói
dói-me o mundo duas vezes