A LIBERDADE DE SE TER
Eu não quero mais saber das regras,
dos padrões convencionais que nos guia,
nos tornando vidas vazias...
que lastimam sem precisam.
Quero viver livre, e, â mercê de mim,
ser plural em todos os sentidos d'alma,
que transparece nas folhas que caem
na terra molhada depois de um dia de chuva.
Quero ser o louco grito que abafa o medo,
o silêncio que fala pelas lágrimas do palhaço,
quero simplesmente viver!
sendo a poesia que desafia o desabafo.
Não quero mais rotular-me em prosa,
ser vestido rosa que não gira.
Sou uma voz como muitas na multidão
desrespeitando as convenções que fustiga.
Quero ser o que já sou com precisão
rebelando-se para o mundo do sei lá,
e abrindo portas para a vida real,
numa expressão vivida de certezas, sem duvidas.