Planeta

De repente o que era prioridade se foi feito as àguas do rio
Em celeridade e quase rompendo a encosta do grotão
O coração nada mais valia, expirou-se o cuidado humano
Então vieram interrogaçãos, socos pontapés e empurrões

Milicia no asfalto, bandidos no morro, sem alma sem coração
Matam humano como se a vida fosse apenas um engodo
Um engação dqueles se movimentm na imensa multidão
Asco do amor ganhou a semente odiada pelo povo nobre e ativo
Em busca do sustento para vida, alivo e savação para alma.

Pedem apenas calma queles que poderiam estender as mãos
Na doída pandemia espalhada por esse mundão de Deus
Sacrificam-se pobre, negros, indigênas e até hebreus
Com sua proposta de convivência pacífica cheia de odio cujo povo  replica.
Mesmo sabendo que desse jeito a sulução não existe.

Apraz-nos liderança conceituada no combate a esse e outros mal
Que alojam nas cidades, no campo, nos cemitérios e nos lares
Solicitando que amemos a nós mesmo e se puder o próximo
Antes de qualquer providência a tomar cuja a vida possa ser afetada
Cantem, afagem o amor esteja ou não presente, a vida é o que é.

Na solidão estão negros, pobres, indios e favelados
A fauna e a flora, rios e lagos secos sem um pingo d'dága
Sem um plano onde as vertentes desaparecem lentamente
Deixando fendas no solo, na alma e nos pobres coraçãoes
Da humanidade que pleiteia apenas um olhar, um olhar, um olhar.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 20/10/2020
Reeditado em 20/10/2020
Código do texto: T7091814
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