SERIA?
Seria um choro novelesco, 'alvez,
desses q'um som descuidado acorda
a quem justo repousa e sono almeja:
vem de vizinho que, de dormir em vez,
pra lembrar cena (...qual não bem recorda)
liga a tevê - e o replay sobeja!
Quiçá, 'alvez, seria o da sonhada musa
que num grito longo e soluçante clama
pela atenção do vate que a abandona...
...E aí, ela, desde o sonho reclusa,
chora, então, e o seu peito inflama
- ...até q'um vulto à porta, à rua assoma!
---o)0(o---
(Em interação com o belo soneto "CISMA", do poeta Solano Brum)
Seria um choro novelesco, 'alvez,
desses q'um som descuidado acorda
a quem justo repousa e sono almeja:
vem de vizinho que, de dormir em vez,
pra lembrar cena (...qual não bem recorda)
liga a tevê - e o replay sobeja!
Quiçá, 'alvez, seria o da sonhada musa
que num grito longo e soluçante clama
pela atenção do vate que a abandona...
...E aí, ela, desde o sonho reclusa,
chora, então, e o seu peito inflama
- ...até q'um vulto à porta, à rua assoma!
---o)0(o---
(Em interação com o belo soneto "CISMA", do poeta Solano Brum)