O violino e o maestro
Sua voz quando vem suave,
reflete minha alma, como jardim de primavera.
As flores sorriem na janela do sol,
na luz do luar debruça seu encanto
nas cores atenuantes.
A vida grita nos meu ouvidos, cante a musica
com a voz rouca, pego meu violino, nele
as notas são desafinadas pelas mãos que
o tempo enrugou
O trabalho pesado calejou. Como a tocar um som
que vem de algum lugar singelo.
Uma luz no meio da chuva,
Não me importo se fugi dos encantos
que cegaram meus olhos...
Pois a vida me pega no colo, quando me dou conta,
foi-se o violino, ficou o maestro.