A fila anda
Tanta saudade eu sinto, daquele tempo vivido
Quase choro eu não minto,tenho o coração sofrido
Momentos de puro encanto,de plena felicidade
Hoje só restou o pranto, remoendo esta saudade.
Quando um amor termina,leva um pedaço da gente
A pessoa desanima, e vive só descontente
Mas restaram as lembranças,que ajudam a sobreviver
Pois somos como crianças, não aprendemos a perder
Mas nada será prá sempre,nem mesmo essa lembrança
E não vou viver somente, curtindo desesperança
Como dizem; a fila anda,e a a minha há de andar
Vou me sentar na varanda, na cadeira de pensar.
Maria Cezar POA-RS-