Poeta ausente (in memoriam ao poeta Hildebrando Menezes)

O brilho amarelo da lua convexa

fixada no céu, ilumina a enorme

rodada de estrelas aquecidas com

a suavidade dos sussurros poéticos.

A poesia antiga ficou no passado

como um manto de sentimentos

costurados com fios de memórias

restando apenas uma caneta,sonhos

e emoção pairando no ar.

Folhas soltas pelo chão

estantes repletas de livros

com versos em eterna prisão.

No ar, o som calado que batia no peito

e o grito que ecoa no silêncio acorda!...

poeta não morre, apenas dorme entre

páginas de poemas...