DO LAÇO AO NÓ
Da primeira troca de sincero olhar,
Do ruborizar pintando a face, tal pó
Do sorriso, o coração a enfeitar
Daquilo que era laço, virou nó.
Do estranho que a vida apresentou
Do não mais se sentir só
Do desejar comum, logo despertou
Daquilo que era laço, virou nó.
Do bichinho, rabinho a balançar
Da tristeza, quando está só
Do amor, iluminando o olhar
Daquilo que era laço, virou nó.
Do gosto que adoça a boca
Do domingo na casa da avó
Da sensação de ser amada
Daquilo que era laço, virou nó.