Uma forma delicada, impossível por fora...
Uma forma delicada, impossível por fora...
outra vez, a vontade da luz, entra pela janela passando pelos objetos... toca o tapete. desentristece os móveis, se espalha na lareira e, de lá, entra nas coisas feitas de detalhes soltos ao fio do fim do dia. faz pensar, como Deus escolheu a cor das suas asas? que se desdobram através do tempo. no azul mais azul que o céu, onde seus olhos de pensar bebem o instante que caí... e, nasce meu nome (feito para acabar) em seus lábios de chuva... lá onde brilha o vento, onde o tempo ou a distância não são o que parecem ser... é uma forma delicada de seus cabelos, que só existem em contraste com a pele. no dia em que, por dentro é tudo impossível... e as horas fartas são facas coladas à tua boca que foge na minha. fotografadas pelo lápis. que te abisma
como brisa que me veste agora.