CHUVA, O REAVIVAR DA ESPERANÇA
Quando chove no sertão
É coisa bonita de se vê
É gente louvando a Deus
Rezando a agradecer.
Tem menino solto na rua
Em cada biqueira uma parada
Na face a alegria é sorriso largo
Cada gota que cai, saboreada.
A chuva tem sabor de lembrança
Da terra sobe o cheiro de infância
Num misto de alegria com sofrimento vencido
De mansinho, reaviva a esperança.
Pode ser até que exista,
Me ponho a duvidar,
Gente no mundo inteiro
Só Deus há de contar:
Que à chuva dê tanto valor
Desabroche nessa gente o amor
Que a falta cause tanta dor
Que só a gente sabe enfrentar.