Ansiedade

Quem de seus eventos evade?

Quem a pode dominar?

Quem é soberano em vontade?

E que a possa driblar?

De todos os males por ela impostos

Dos desconfortos, remorsos

De todas as dores que aperta no peito

De toda amargura sem jeito

Da impotência sem par

Do amargo de seu paladar

De tanto a ela se opor

Da insistência em calor

Quem pode o tempo parar?

Quando assim lhe apraz

Quem pode o tempo avançar?

Querendo um pouco de paz

Quem?

Quando?

Se é, da vida, esse mal, vaidade

E se o é preciso em processo

Que toda maldita ansiedade

Culmine em nosso sucesso.

Harlen Ribeiro
Enviado por Harlen Ribeiro em 15/06/2020
Código do texto: T6978010
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