Ansiedade
Quem de seus eventos evade?
Quem a pode dominar?
Quem é soberano em vontade?
E que a possa driblar?
De todos os males por ela impostos
Dos desconfortos, remorsos
De todas as dores que aperta no peito
De toda amargura sem jeito
Da impotência sem par
Do amargo de seu paladar
De tanto a ela se opor
Da insistência em calor
Quem pode o tempo parar?
Quando assim lhe apraz
Quem pode o tempo avançar?
Querendo um pouco de paz
Quem?
Quando?
Se é, da vida, esse mal, vaidade
E se o é preciso em processo
Que toda maldita ansiedade
Culmine em nosso sucesso.