Um poema infindo

Não importa em que momento,
quando é possível te ver,
o mesmo deslumbramento
o mesmo intenso prazer.

Teu semblante, que se alterna
entre esmeralda e turquesa,
não encontra em toda a Terra
equivalente beleza.

Ora calmo, ora procela,
tu és profundo desafio
e encantas com teu mistério
mesmo quem nunca te viu.

Por mensagens que se fazem
com bolhas da tua espuma,
teu constante leve e traz
une o nosso a muitos mundos...

Tu és um poema infindo,
não me cansa apreciar
teus versos que (sempre vindo)
nunca acabam de chegar...
 
Antonio R Filho
Enviado por Antonio R Filho em 27/05/2020
Reeditado em 20/01/2021
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