DESTINO
Para onde me levam esses vagões
que rodam sobre trilhos enferrujados
em paralelas que somem no infinito?
Para onde me leva essa saudade dos tempo idos
que como os trilhos
passam velozmente em vídeo-tape
televisionando momentos
dos quais, muitos, penSEI ter esquecido?
Para onde me leva esse futuro
que tão veloz
já se tornou presente
e tão efêmero tornou-se obscuro?
Quem sabe em algum lugar
encontrarei respostas
que saciem essa incógnita infinda?
Ou...
Como os vagões
apenas cheguem a próxima estação
e não ao fim?