Ópera dos lábios
quando seus lábios se abrem
embrenhando o sol tal qual novidade
retorna abril
(que o ar já está perfumado)
o mar de Belo Horizonte
água calma, doce
molha as palavras repousadas
despindo os versos da tua boca
... o coração faz silencio
formando seu nome pelo ar
o abismo que entregas em um sorriso
entra lentamente pela luz
como demônios em duas metades
asas que andam como o sol e a noite
uma ópera marcando o passar do tempo
o que invade e escapa no guardado de dentro
impossível parar o vento (beijo) esperado
como algo que estivesse aqui... (em tua boca)
quando seus lábios se abrem
embrenhando o sol tal qual novidade
retorna abril
(que o ar já está perfumado)
o mar de Belo Horizonte
água calma, doce
molha as palavras repousadas
despindo os versos da tua boca
... o coração faz silencio
formando seu nome pelo ar
o abismo que entregas em um sorriso
entra lentamente pela luz
como demônios em duas metades
asas que andam como o sol e a noite
uma ópera marcando o passar do tempo
o que invade e escapa no guardado de dentro
impossível parar o vento (beijo) esperado
como algo que estivesse aqui... (em tua boca)