O Absurdo
Pálido e perplexo
Esse mundo é absurdo
Vê? Como tolo o é sórdido
O Espanto? É existir e a busca
O ser perfeito? É so metafísica
E talvez delírio
O assombro que está assentado
Nos ombros dos homens
É visível quando posto de joelho
Peranti si mesmo
Num confroto quase violento
Da emoção e razão
O Absurdo está na linguagem
Na política e no cotidiano banal
Como o verme esta a seu hospedeiro
Absurdo em busca de razão
E o todo de ser e estar
E o corpo com a cabeça mal entendida
Entediado com a vida e pessoas
Sublime é uma gota de luz que penetra
Por entre os olhos e desperta do sono
Do profundo Absurdo
Busco o absurdo
Despeto absurdo
Respiro e é tudo absurdo